Eu sou Charlie TISSEGUEH, residente de Toucountouna no Benin. Há vários anos coordeno as atividades do Projeto Estado Civil. Nosso desafio é a digitalização, a modernização do serviço e uma certidão de nascimento para cada criança. 

A situação atual revelou algumas lacunas: tal como o Arquivo de Documentos antes de 2016, que era precário e desorganizado. As estatísticas eram cruas e inúteis e a maioria dos alunos não tinha uma certidão de nascimento. E os produtores também tiveram dificuldade de acesso aos créditos agrícolas. 

Por este motivo, a Comuna tem investida no software Radiance para a digitalização e o arquivo de todas as certidões de nascimento de 1951 até hoje. Fornecemos todos os escritórios distritais com equipamentos de informática. 

Além disso, todos os nossos agentes foram treinados para usar ferramentas de informática. Os retransmissores comunitários foram capacitados sobre a declaração de nascimento no domicílio. 

Em seguida, nossos serviços foram aprimorados por meio de cartazes de conscientização durante as visitas às aldeias, o Cinema Digital Ambulante, a organização do Dia Anual da Certidão de Nascimento e anúncios no rádio e TV. 

Em relação à educação, as meninas da quinta série choravam por não terem certidões de nascimento para fazer os exames. Também precisamos dele para a carteira nacional de identidade, passaporte e o direito de votar. 

O estabelecimento das leis facilitou o acesso ao crédito agrícola porque Toucountouna é essencialmente composta por agricultores. É importante notar que nosso parceiro já estabeleceu certificados para alunos primários e secundários. O governo do Benim facilitou a nossa iniciativa através do Censo Administrativo com Identificação da População por Vocação. 

Essa sucessão de atividades tem incentivado a existência de estatísticas utilizáveis, fácil acesso a créditos agrícolas, partos em maternidades e uma certidão de nascimento para cada filho/a.

Tradução (do inglês): Michael Mc Laughlin