Qual é o custo do meu vício?

Qual é o custo do meu vício?
“Gosto de me expressar através da moda, comprando algo o mais barato possível e que possa trocar todos os dias, todas as semanas”. Ouça a história desta jovem, que se descreve como uma shopaholic.O preço mais baixo tem um custo alto, em outro lugar. Uma história digital feita coletivamente por alguns alunos.
Duração do vídeo: 
00:00
Autor: 
Nhi, Derek, Jülide, Justine
Data: 
quinta-feira, Novembro 22, 2018
Nível: 
Youth
Description2: 

Todos os dias, milhões de pessoas como eu fazem compras para comprar roupas novas e saem das lojas com rostos felizes.

A propósito, sou Justine de 23 anos, uma shopaholic[1]. Eu amo me expressar através da moda, comprando algo tão barato quanto possível, posso mudar todos os dias, toda semana. Por exemplo, a H & M ou a Primark são onde eu visito com frequência.

Um mês atrás, a hashtag #Eufizsuasroupas continuou aparecendo no meu feed, então cliquei para ver o que estava por trás.

Centenas de trabalhadores aderiram ao movimento para nos enviar uma mensagem. Eles acreditam em mudar a maneira como consumimos e produzimos para melhorar suas vidas e nosso planeta.

A maioria deles vive na pobreza; incapaz de suprir as necessidades básicas da vida, sem mencionar que eles são explorados; abusados verbal e fisicamente, trabalhando em condições inseguras e sujas, com baixíssimos salários.

Além disso, a indústria têxtil é uma das indústrias mais poluidoras do mundo. Além disso, 20% de toda a água doce, 5% de toda a poluição do aterro, provém dos resíduos têxteis e de tingimento. Esses altos custos em vidas humanas e globais nos fazem perceber o verdadeiro custo.

Precisamos acordar e acabar nosso vício, comprem menos e amem as roupas que já temos. Não nos é possível saber se os direitos humanos são respeitados e que as práticas ambientais são seguras sem preocupação de onde nossos produtos vêm. Então começa com você!

Pergunte a si mesmo: "Quem fez minhas roupas?"

 

[1] Palavra que designa uma pessoa considerada viciada em compras.

 

Esta tradução para o português foi possível graças ao projeto PerMondo: tradução gratuita de website e documentos para organizações sem fins lucrativos. Um projeto gerenciado por Mondo Agit.

Tradutor: Fernando Carlos Bento de Souza

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