Não Devemos Mais Ficar Caladas

Não Devemos Mais Ficar Caladas
De acordo com as Nações Unidas, uma em cada três mulheres no mundo já sofreu violência física e/ou sexual. O reconhecimento das vidas e da dignidade das mulheres que tinham sidas vítimas nos leva a reconhecer a importância de erradicar todas as formas de discriminação e violência baseadas em gênero.
Duração do vídeo: 
02:27
Autor: 
Lina Palacios
Data: 
quarta-feira, Maio 19, 2021
Nível: 
Youth
Description2: 

De acordo com as Nações Unidas, uma em cada três mulheres sofreu violência física e/ou sexual; em todo o mundo, as mulheres ganham apenas 77 centavos para cada dólar ganho por homens fazendo o mesmo trabalho; dois terços dos países do mundo em desenvolvimento alcançaram a paridade de gênero na educação primária. 

A violência contra a mulher é uma violência histórica, sistemática e estrutural que se manifesta por meio de diferentes comportamentos e atinge todos os aspectos da vida das mulheres que são vítimas dela. Estas são algumas de suas histórias 

"Quando eu tinha 16 anos, enquanto eu dormia, meu primo me acariciou." 

- "Minha primeira relação sexual não foi consensual. Foi estupro." 

- "Quando eu tinha 17 anos, meu namorado me bateu por não querer fazer sexo com ele." 

- "Quando eu tinha 14 anos um homem me correu atrás de mim por cinco quarteirões. Ele me disse que estava me perseguindo porque eu estava de saia." 

- "Um colega de faculdade me enviou fotos de conteúdo sexual sem eu pedir." 

- "Quando eu tinha vinte anos, um homem que eu não conhecia esperava por mim todos os dias quando eu saía do trabalho." 

- "Meu marido nunca me deixou estudar porque, segundo ele, eu deveria me dedicar ao lar." 

- "Quando eu era criança, encontrei meu pai chutando minha mãe no chão, dias depois que ela disse a ele que queria trabalhar. Eu o enfrentei, embora eu tivesse apenas dez anos. Quando nos escondemos no meu quarto, ele entrou, jogou álcool em nós e ameaçou nos queimar vivos. " 

Na Colômbia, foram registrados 37 feminicídios nos primeiros dois meses de 2021. Falamos por aqueles que não existem mais e não as esquecemos. Falamos por nós apesar do medo de sermos nós que não voltamos. 

O reconhecimento das vidas e da dignidade das mulheres que foram vítimas nos leva a reconhecer a importância de erradicar todas as formas de discriminação e violência baseadas em gênero. 

Tradução: Michael Mc Laughlin

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